quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sindicato dos bancários propõe projeto de lei sobre "Saidinha de Bancos"





FOTOS: ELIEL CAMPOS



Na segunda feira, 11, o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e região, Jéferson Rubens Boava, acompanhado dos diretores Danilo Anderson Castilho, Samuel Galzerano Nicoletti, diretores da Pasta de segurança e Vagner Vanderlei Mortais, diretor da subsede Mogi Guaçú esteve na Câmara de Vereadores de Mogi Mirim, onde entregou uma minuta de Projeto de Lei intitulado “Saidinha de Bancos” ao vereador Laércio Rocha Pires (PPS).
O projeto “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de dispositivos de segurança nas agências e nos postos de serviços das instituições financeiras do município.
O projeto visa defender a vida de trabalhadores e clientes, já que o número de casos de roubos em frente às agências bancárias em todo o país aumentou muito nos últimos anos.
”Mogi Mirim é a primeira cidade a receber a propositura, por ser uma cidade de grande importância da nossa base sindical”, disse Boava.
O projeto se justifica, tendo em vista a onda de violência e criminalidade, fruto de uma série de fatores econômicos, políticos, sociais e culturais, que desafia cada vez mais a sociedade. Ninguém pode ficar omisso ou indiferente diante das situações de exclusão social e das ações criminosas que sucedem em todos os cantos do País, deixando um rastro de mortes, feridos e pessoas traumatizadas.
Além de políticas públicas e ações de cidadania e inclusão social, o Estado tem o dever de investir em segurança pública, o que requer mais atenção e comprometimento dos governos e da sociedade. Da mesma forma, a segurança privada exige melhorias sob a ótica da proteção da vida das pessoas, o bem mais precioso na face da terra. 

Rotina perigosa
A realidade nos estabelecimentos financeiros não é diferente. Assaltos, seqüestros e outros ataques viraram infelizmente rotinas em muitas regiões, assustam trabalhadores, clientes e usuários dos bancos, aumentam a sensação de medo e insegurança, e são hoje ameaças permanentes para quem trabalha ou busca atendimento bancário. Os investimentos feitos pelas instituições para a melhoria da segurança têm sido insuficientes e não estão à altura dos lucros acumulados em seus balanços. Isso não pode continuar assim. A vida corre risco, acrescentou Danilo Anderson Castilho – diretor Titular da Pasta de Segurança do Sindicato.
A legislação federal que possui importantes exigências para trazer segurança está  desatualizada, o que tem motivado uma série de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Há iniciativas louváveis, que contribuem para inibir ações de assaltantes, mas lamentavelmente existem propostas que não trazem avanços e até apresentam retrocessos inaceitáveis.
O objetivo é prevenir ações de violência, através do aprimoramento das condições de segurança nos estabelecimentos e construir medidas eficazes para mudar essa realidade.  

O Projeto
Os estabelecimentos financeiros referidos neste projeto compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências.
Sem prejuízo de outros equipamentos, cada unidade de atendimento das instituições de que trata o  projeto de Lei deverá dispor de diversos recursos tecnológicos para garantir maior segurança dos clientes e usuários como: porta eletrônica de segurança individualizada, detector de metais, travamento e retorno automático, vidros laminados e resistentes ao impacto de projéteis oriundos de armas de fogo até calibre 45, abertura ou janela para entrega, ao vigilante do metal detectado, recuo após a fachada externa para facilitar acesso, entre outros. O Vereador Pires, deverá apresentar o Projeto já na próxima sessão dia 18 – segunda feira.
“Se aprovado, esse projeto contribuirá não só para a melhoria da segurança privada, mas principalmente para a proteção da vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários dos estabelecimentos financeiros, finalizou o vereador Pires.




 

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